O objetivo da atual alta estaria entre 63.500 pontos 65.500 pontos. Portanto, o objetivo já foi cumprido. Pode continuar subindo até 65.500 pontos. Acima deste desfaz o harmônico e o segundo objetivo deixa e ser válido. O suporte está em 63.300 pontos. Caso perca esse suporte, começa a corrida para o segundo objetivo (55.800 pontos). A tendência de médio prazo é acumulação.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Petrobrás 28/12/2007
Cemig 28/12/2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Ibovespa 27/12/2007
A queda desta quinta-feira pouco significativa, visto que foi baixo o volume e não houve perda da LTA secundária que sustenta a alta. Atualmente estamos na zona que era o objetivo inicial dessa alta. Para desfazer a atual formação, precisa superar os 65.500 pontos. Do contrário, tende a recuar para 56.000 pontos, alvo do segundo objetivo.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ibovespa 26/12/2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
ALLL11 21/12/2007
Todo unanimidade é burra. A ALLL, que foi o ativo do consenso, termina o ano sem decolar, mesmo com todas as análises positivas. Pelo gráfico, a tendência é de queda, no curto, médio e longo prazo. Contudo, é possível tirar algum trocado sabendo comprar e vender nos suportes/resistências, mas sem esperar nada além.
Confab: 21/12/2007
domingo, 23 de dezembro de 2007
Ibovespa 21/12/2007
Braskem 21/12/2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
CESP6 21/12/2007: será que agora vai?
Nesta sexta saiu a notícia sobre a privatização da CESP. Não vi a confirmação se será no primeiro semestre. A notícia, no entanto, não é nova. As especulações sobre a privatização da CESP já duram um ano e essa nova confirmação, como em outras ocasiões, não foi suficiente para fazer o ativo superar os R$37,15. Ou mercado já precificou a privatização ou ainda há dúvidas sobre o momento em que ela irá ocorrer. No gráfico surgiu um gap, o que pode representar o início de um movimento altista, mas deixa a ameaça de poder ser coberto em breve. Se na próxima semana tivermos uma nova alta consistente de CESP, com o ativo atingindo R$ 38,27 (3% sobre R$37,15), então teremos a confirmação do inicio de um período de alta. Do contrário, buscará cobrir o gap.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Ibovespa 20/12/2007
LREN3 e VALE5: tendências e reversões
Dois ativos para explicar como identificar tendências e reversões.
Primeiro LREN3. Algumas pessoas acreditam que basta aparecer um martelo no gráfico para indicar uma reversão de tendência. Mas apenas o martelo não é suficiente. No caso da LREN3, pode-se identificar no gráfico que o martelo surgido em agosto foi acompanhado de um forte aumento no volume de negócios. Isso significa que não foi apenas uma simples correção da queda, mas uma reversão de tendência. Em 11/12 , após um período de alta, temos uma queda abrupta com a presença de gap. Esse é um gap de reversão de tendência, confirmado pelo forte aumento do volume de negócios. Observem que em 18/12 o ativo teve uma pequena alta, porém, não representou uma reversão, visto que não houve elevação no volume. O que ocorreu foi apenas uma correção, motivada pela situação de sobrevenda, apontada pelo IFR. Nos dois dias seguintes o ativo voltou a cair.
O segundo exemplo é o da VALE5. Novamente o volume indica claramente o momento da reversão de tendência, ocorrida no inicio de outubro, descartando a possibilidade de ser apenas uma correção de curto prazo. Posteriormente, funcionaram os suportes, representado pelo gann-fan e os limites do canal. O gann-fan foi tocado no final de novembro e novamente em dezembro, mas a ausência de aumento de volume nega a indicação de reversão de tendência, apontando para a possibilidade do surgimento de um triângulo. Uma reversão ocorreria caso houvesse a ultrapassagem da parte superior do canal com elevação do volume de negócios na ocasião.
LREN3 em 20/12/2007
VALE5 em 20/12/2007
Primeiro LREN3. Algumas pessoas acreditam que basta aparecer um martelo no gráfico para indicar uma reversão de tendência. Mas apenas o martelo não é suficiente. No caso da LREN3, pode-se identificar no gráfico que o martelo surgido em agosto foi acompanhado de um forte aumento no volume de negócios. Isso significa que não foi apenas uma simples correção da queda, mas uma reversão de tendência. Em 11/12 , após um período de alta, temos uma queda abrupta com a presença de gap. Esse é um gap de reversão de tendência, confirmado pelo forte aumento do volume de negócios. Observem que em 18/12 o ativo teve uma pequena alta, porém, não representou uma reversão, visto que não houve elevação no volume. O que ocorreu foi apenas uma correção, motivada pela situação de sobrevenda, apontada pelo IFR. Nos dois dias seguintes o ativo voltou a cair.
O segundo exemplo é o da VALE5. Novamente o volume indica claramente o momento da reversão de tendência, ocorrida no inicio de outubro, descartando a possibilidade de ser apenas uma correção de curto prazo. Posteriormente, funcionaram os suportes, representado pelo gann-fan e os limites do canal. O gann-fan foi tocado no final de novembro e novamente em dezembro, mas a ausência de aumento de volume nega a indicação de reversão de tendência, apontando para a possibilidade do surgimento de um triângulo. Uma reversão ocorreria caso houvesse a ultrapassagem da parte superior do canal com elevação do volume de negócios na ocasião.
LREN3 em 20/12/2007
VALE5 em 20/12/2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Ibovespa 19/12/2007
Vale 19/12/2007
IBOVESPA 18/12/2007
Nesta terça-feira houve um movimento corretivo, natural após uma queda acentuada. Durante o pregão, chegou a testar o suporte apontado em nossos gráficos. A alta não foi suficiente para mudar o atual cenário. A figura em formação, por enquanto, é de alargamento, algo raro. Esse alargamento ainda não está bem definido, deixando o IBOVESPA numa tendência de acumulação no médio-prazo. Para o curto-prazo a tendência é de baixa, mas, vindo as coações a ficarem acima da antiga LTA, teremos nova mudança.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Braskem 17-12/2007
Ibovespa 17-12-2007
A queda de hoje foi típica de perda de suporte, no caso da antiga LTB. A intensidade foi tal que a LTA foi simplesmente ignorada. Com o dia de hoje, confirma-se a tendência de baixa no curto prazo e muda para acumulação no médio prazo. Existem diversas figuras, de caráter baixista se formando neste momento, mas não há uma definição. Por enquanto, o IFR indica um prolongamento da queda (não há sobrevenda), porém, com possibilidade de correção no intraday desta terça-feira. Os próximos suportes estão indicados no gráfico.
Curiosidade: o WW, que durante tanto tempo foi apontado como objetivo, poderá finalmente ser cumprido, com o atraso de alguns dias. O tempo é o senhor da razão.
Curiosidade: o WW, que durante tanto tempo foi apontado como objetivo, poderá finalmente ser cumprido, com o atraso de alguns dias. O tempo é o senhor da razão.
Como 70% dos investidores perdem dinheiro na bolsa?
Para alguns é 80%, para outros 90%. Mas fica a pergunta: como tamanha quantidade de investidores pode perder dinheiro aplicando na bolsa de valores. Esses números são questionáveis, alguns possuem como base o chutômetro, outros são resultados de pesquisas que captaram apenas um determinado momento, sem avaliar a evolução histórica.
Mas o fato que essa estatística continua aparecendo para promover o medo nos investidores, especialmente os novatos. Geralmente são acompanhadas por fórmulas mirabolantes, estratégias perfeitas, gráficos e justificativas. Para variar, deve-se pagar uma modesta quantia pela apostila, palestra ou curso que ensinará a solução mágica. Ns mestres propagam que, de posse de todo esse instrumental, o investidor poder fazer parte do seleto grupo que ganha dinheiro com a bolsa, abrindo as portas do paraíso. Mas será que é realmente necessário passar por esse calvário?
Os gráficos abaixo mostram a verdade, aquela que nossos mestres não gostam de apresentar. As cotações da bolsa de valores, na média, crescem de forma constante ao longo dos anos. Crescem porque acompanham a economia, porque as grandes empresas tendem a crescer.
Então, não precisamos de nenhuma apostila ou estratégia mirabolante. Basta simplesmente ter na carteira os ativos que compõem o índice. Sabendo variar, com o tempo, o percentual investido, pode-se obter um rendimento superior ao índice apurado. Parece simples, e é simples. Por isso tais gráficos desagradam tanto alguns.
Na verdade, muitos dos que perdem na bolsa são exatamente aqueles que fizeram cursos, compraram apostilas e passaram a agir de forma errônea. Assim, conseguem o mais difícil: perder dinheiro na bolsa.
Mas o fato que essa estatística continua aparecendo para promover o medo nos investidores, especialmente os novatos. Geralmente são acompanhadas por fórmulas mirabolantes, estratégias perfeitas, gráficos e justificativas. Para variar, deve-se pagar uma modesta quantia pela apostila, palestra ou curso que ensinará a solução mágica. Ns mestres propagam que, de posse de todo esse instrumental, o investidor poder fazer parte do seleto grupo que ganha dinheiro com a bolsa, abrindo as portas do paraíso. Mas será que é realmente necessário passar por esse calvário?
Os gráficos abaixo mostram a verdade, aquela que nossos mestres não gostam de apresentar. As cotações da bolsa de valores, na média, crescem de forma constante ao longo dos anos. Crescem porque acompanham a economia, porque as grandes empresas tendem a crescer.
Então, não precisamos de nenhuma apostila ou estratégia mirabolante. Basta simplesmente ter na carteira os ativos que compõem o índice. Sabendo variar, com o tempo, o percentual investido, pode-se obter um rendimento superior ao índice apurado. Parece simples, e é simples. Por isso tais gráficos desagradam tanto alguns.
Na verdade, muitos dos que perdem na bolsa são exatamente aqueles que fizeram cursos, compraram apostilas e passaram a agir de forma errônea. Assim, conseguem o mais difícil: perder dinheiro na bolsa.
sábado, 15 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Ibovespa 13/12/2007
A queda observada nesta quinta-feira foi típica da perda de um importante suporte. Como resultado a tendência de curto-prazo passa a ser de baixa, buscando a LTA. Contudo, o fato de ter respeitado a antiga LTB indica que pode ser apenas um pull-back. No médio prazo a tendência continua sendo de alta.
Atenção ao gap ocorrido no intraday desta quinta-feira, não coberto, deixando a possibilidade de uma correção (alta) nesta sexta-feira, reforçado pelo bom desempenho de NY em sua hora final..
Atenção ao gap ocorrido no intraday desta quinta-feira, não coberto, deixando a possibilidade de uma correção (alta) nesta sexta-feira, reforçado pelo bom desempenho de NY em sua hora final..
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Ibovespa 12/12/2007
Ontem alertamos para a formação de um gap no intraday e a tendência de que hoje teríamos um dia com fortes oscilações. Como esperado, o gap foi coberto, sem, no entanto, superar a resistência imediata. A tendência no médio prazo é de alta. No curto prazo há uma situação de indefinição: se romper a resistência indicada no gráfico termos um novo movimento altista que poderá levar o Ibovespa para acima dos 72 mil pontos. Por outro lado, a perda dos 64.170 pontos levaria a uma queda acentuada, cujo objetivo seria a LTA.
Petrobrás 12/12/2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
IBOVESPA 11/12/2007
O dia do vértice do triângulo é propício para fortes oscilações. Tanto a resistência em 66.560 pontos, quanto o suporte, apontado na véspera em 64170 pontos, foram testados. O mercado realizou no intraday, como esperado. Mas o teste do suporte ocorreu somente na última hora, inclusive com gap, indicando que amanhã poderemos ter mais um dia de fortes oscilações. O mercado continua com tendência de alta no médio prazo, porém, novas quedas acentuadas resultariam na formação de um topo duplo.
Vale 11/12/2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Ibovespa 10/12/2007
A realização que ocorreu nesta segunda-feira era espera e não indica reversão de tendência. No gráfico, prevaleceu a resistência indicada, contrariado o movimento altista das bolsas internacionais, especialmente NY. O fechamento do dia indica que a realização pode se prolongar nesta terça-feira no intraday. O suporte atual está em 64.170 pontos.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Marcopolo 07/12/2007
Após um longo período de alta, justificada pela recuperação da rentabilidade da empresa, enfrenta agora um período de acumulação. A média dos 200 dias funcionou como ótimo suporte, mantendo a tendência de alta. O corte do triângulo no lado superior resultaria num movimento cujo objetivo ficaria em torno dos R$11,00 (projeção por rebatimento).
sábado, 8 de dezembro de 2007
Vale 07/12/2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Ibovespa 07/12/2007
Como dito ontem, hoje haveria o teste da resistência.
Aqui um fato interessante: muito ficaram preocupados apenas com o TH e esqueceram essa resistência. Na verdade, em determinado momento do dia do hoje, era visível a euforia de alguns com a aparente superação do TH. Era um clima de, comprem tudo, vai subir.E a resistência, esquecida, era determinada por um fibonacci, o fibo que rege a atual alta. Apesar da grande maioria dos grafistas usarem fibonacci, simplesmente esquecem a sua existência, muitos na ânsia de deixar o gráfico limpo.
Mas também existe um detalhe, que é a forma como foi empregado esse fibonacci, baseado no harmônico anterior (triângulos verdes). Essa é mais uma técnica pouca empregada no Brasil que mostrou sua utilidade, projetando o suporte e resistência do atual momento.
Para segunda-feira podemos ter uma nova baixa no intraday, sem alterar a atual tendência. A tendência primária só se alterará se neste segunda-feira se ocorrer uma queda muito acentuada até o final do pregão, de preferência com o mercado abrindo com um gap de queda.
Aqui um fato interessante: muito ficaram preocupados apenas com o TH e esqueceram essa resistência. Na verdade, em determinado momento do dia do hoje, era visível a euforia de alguns com a aparente superação do TH. Era um clima de, comprem tudo, vai subir.E a resistência, esquecida, era determinada por um fibonacci, o fibo que rege a atual alta. Apesar da grande maioria dos grafistas usarem fibonacci, simplesmente esquecem a sua existência, muitos na ânsia de deixar o gráfico limpo.
Mas também existe um detalhe, que é a forma como foi empregado esse fibonacci, baseado no harmônico anterior (triângulos verdes). Essa é mais uma técnica pouca empregada no Brasil que mostrou sua utilidade, projetando o suporte e resistência do atual momento.
Para segunda-feira podemos ter uma nova baixa no intraday, sem alterar a atual tendência. A tendência primária só se alterará se neste segunda-feira se ocorrer uma queda muito acentuada até o final do pregão, de preferência com o mercado abrindo com um gap de queda.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Ibovespa 05/12/2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Petrobrás 05/12/2007
O que houve com a Petrobrás é muito simples.
Pode não parecer, mas tivemos uma cunha altista, incompleta, por conta de um forte suporte. A ação, durante uma semana, sofreu um forte ataque dos vendedores, sem que em nenhum momento tenha perdido seu suporte. O resultado foi o que observamos hoje, uma forte alta que impulsionou o Ibovespa. Vale lembrar que na vespera, o Ibovespa só não foi negativo, acompanhando o mercado internacional, por causa da Petro. Não é necessário ser especialista em AT para saber o que ocorreu.
Pode não parecer, mas tivemos uma cunha altista, incompleta, por conta de um forte suporte. A ação, durante uma semana, sofreu um forte ataque dos vendedores, sem que em nenhum momento tenha perdido seu suporte. O resultado foi o que observamos hoje, uma forte alta que impulsionou o Ibovespa. Vale lembrar que na vespera, o Ibovespa só não foi negativo, acompanhando o mercado internacional, por causa da Petro. Não é necessário ser especialista em AT para saber o que ocorreu.
AT e AF: análise ou estratégia?
Uma grande confusão, que já dura algum tempo, é a definição do que seja Análise Técnica. O que muitos consideram como AT na verdade não o é, mas sim uma estratégia baseada em AT. Esse modelo de estratégia se popularizou com o surgimento dos Home-Brokers e a possibilidade de manter ordens de stop. Fez fama quando supostamente evitou grandes prejuízos decorrentes das crises econômicas. Logo, 95% dos que diziam usar AT na verdade usavam uma estratégia de operação baseada no uso de stops.
Esse método foi incentivado por corretoras e analistas, interessados nos ganhos decorrentes das taxas de corretagem. Isso porque, nessa estratégia, para cada operação com sucesso ocorriam diversas outras que fracassavam, gerando constantes ordens de compra e venda. Hoje, muitos percebem que essa estratégia talvez não seja a melhor. Simplesmente comprar uma boa ação como Vale PN talvez resultassem em ganhos superiores no longo prazo.
De fato, o uso de stops não é a melhor estratégia num mercado francamente altista. Vários foram os que venderam diante do primeiro espirro do mercado. Vários perderam oportunidades de compra esperando o rompimento de uma LTB ou o surgimento de um pivot. Enquanto isso, quem usou algo que lembra a AF pode dormir tranqüilo sem, aparentemente, maiores preocupações.
Então, temos aqui duas mentiras. A primeira é a confusão que fazem entre AT e estratégia de operação baseada em stops. A AT não implica no uso de uma determinada estratégia, não obriga a se operar apenas no curto prazo, não impõem a sucessão alucinante de operações de compra e vende de um ativo. Ela é uma ferramenta para auxiliar a operação, da mesma forma que a Análise Fundamentalista, que pode ser emprega nas mais diversas estratégias.
Aí surge a segunda mentira, parecida com a primeira, onde se confunde AF com uma determinada estratégia, com o argumento de que ela dá tranqüilidade ao investidor. Num período de franca alta, a suposta estratégia AF, que nada mais é que investimento de longo prazo, dá a ilusão de tranqüilidade. Contudo, ela mostra as suas falhas em períodos de turbulências, visto que é pouco dinâmica. Portanto, a AF não é uma estratégia, mas, com a AT, uma ferramenta de apoio, que serviria para diversos tipos de estratégia. Porém, ela é vendida como estratégia.
A desilusão de alguns com a Estratégia AT pode levar a crer na tal Estratégia AF. Porém, ambas são equivocadas, pois AF e AT não são estratégias, mas ferramentas de análises. A busca de fundos de investimentos ditos AT ou AF não faz qualquer sentido, pois supõe a adoção de uma dita estratégia que não o é. Teríamos então fundos baseados em AT que dificilmente poderia ter uma boa performance, visto que não é uma estratégia adequada em momentos de calmaria. Do outro lado, fundos baseados em AF poderiam apresentar uma performance enganadora, visto que se baseiam numa relativa imobilidade, adequada a períodos de calmaria, mas que não garante o futuro diante de mudanças repentinas de cenário.
Buscar desempenhos baseados em períodos de 5, 6, 8 anos leva a descoberta de informações incompletas, pois não houve nesse período nenhuma grande crise. A história nos mostra que é comum e cíclico os períodos de grande crise, onde mais da metade do capital vira literalmente pó, independente da qualidade das empresas. Pode parecer absurdo, mas empresas conceituadas e bem estruturadas, mesmo sem qualquer ameaça externa, podem ter seu preço reduzido a menos de 20% do valor inicial (no Brasil, muitos investidores estrangeiros mantêm pesadas posições baseados na situação do câmbio, podendo realizar seus lucros, independente da qualidade da empresa, fato que também explica a valorização de qualquer botequim). Tal fato é vendido pelos que pregam a estratégia dos stops, apresentada como AT, como justificativa para ocasionalmente vender tudo. A posterior recuperação pode demorar anos, mas ela realmente acontece, e quando ocorre é usada como argumento pelos que vendem a estratégia de investimento de longo prazo, apresentada como AF, como justificativa para a imobilidade.
Ambas as estratégias causam pesados prejuízos ao investidor. A estratégia de stops, com seus alarmes falsos, reduz a possibilidade de lucro. A estratégia de investimento de longo prazo força assumir grandes prejuízos após as crises, mantendo a esperança de uma recuperação no futuro, ocasionando a perda de oportunidades.
Se as duas estratégias são equivocadas, porque o investidor continua a procurá-las? Simples: o investidor comum não quer aprender a usar uma ferramenta, mas sim uma estratégia que lhe permita fazer fortuna. Em determinado momento, percebe que a compra e venda diária só faz a riqueza do dono da corretora. Depois, ao adotarem os supostamente seguros investimentos de LP, percebe que o lucro na bolsa só existe depois da realização do lucro, da venda. Talvez seja por isso que existam tantas pessoas que perderam com a bolsa.
Esse método foi incentivado por corretoras e analistas, interessados nos ganhos decorrentes das taxas de corretagem. Isso porque, nessa estratégia, para cada operação com sucesso ocorriam diversas outras que fracassavam, gerando constantes ordens de compra e venda. Hoje, muitos percebem que essa estratégia talvez não seja a melhor. Simplesmente comprar uma boa ação como Vale PN talvez resultassem em ganhos superiores no longo prazo.
De fato, o uso de stops não é a melhor estratégia num mercado francamente altista. Vários foram os que venderam diante do primeiro espirro do mercado. Vários perderam oportunidades de compra esperando o rompimento de uma LTB ou o surgimento de um pivot. Enquanto isso, quem usou algo que lembra a AF pode dormir tranqüilo sem, aparentemente, maiores preocupações.
Então, temos aqui duas mentiras. A primeira é a confusão que fazem entre AT e estratégia de operação baseada em stops. A AT não implica no uso de uma determinada estratégia, não obriga a se operar apenas no curto prazo, não impõem a sucessão alucinante de operações de compra e vende de um ativo. Ela é uma ferramenta para auxiliar a operação, da mesma forma que a Análise Fundamentalista, que pode ser emprega nas mais diversas estratégias.
Aí surge a segunda mentira, parecida com a primeira, onde se confunde AF com uma determinada estratégia, com o argumento de que ela dá tranqüilidade ao investidor. Num período de franca alta, a suposta estratégia AF, que nada mais é que investimento de longo prazo, dá a ilusão de tranqüilidade. Contudo, ela mostra as suas falhas em períodos de turbulências, visto que é pouco dinâmica. Portanto, a AF não é uma estratégia, mas, com a AT, uma ferramenta de apoio, que serviria para diversos tipos de estratégia. Porém, ela é vendida como estratégia.
A desilusão de alguns com a Estratégia AT pode levar a crer na tal Estratégia AF. Porém, ambas são equivocadas, pois AF e AT não são estratégias, mas ferramentas de análises. A busca de fundos de investimentos ditos AT ou AF não faz qualquer sentido, pois supõe a adoção de uma dita estratégia que não o é. Teríamos então fundos baseados em AT que dificilmente poderia ter uma boa performance, visto que não é uma estratégia adequada em momentos de calmaria. Do outro lado, fundos baseados em AF poderiam apresentar uma performance enganadora, visto que se baseiam numa relativa imobilidade, adequada a períodos de calmaria, mas que não garante o futuro diante de mudanças repentinas de cenário.
Buscar desempenhos baseados em períodos de 5, 6, 8 anos leva a descoberta de informações incompletas, pois não houve nesse período nenhuma grande crise. A história nos mostra que é comum e cíclico os períodos de grande crise, onde mais da metade do capital vira literalmente pó, independente da qualidade das empresas. Pode parecer absurdo, mas empresas conceituadas e bem estruturadas, mesmo sem qualquer ameaça externa, podem ter seu preço reduzido a menos de 20% do valor inicial (no Brasil, muitos investidores estrangeiros mantêm pesadas posições baseados na situação do câmbio, podendo realizar seus lucros, independente da qualidade da empresa, fato que também explica a valorização de qualquer botequim). Tal fato é vendido pelos que pregam a estratégia dos stops, apresentada como AT, como justificativa para ocasionalmente vender tudo. A posterior recuperação pode demorar anos, mas ela realmente acontece, e quando ocorre é usada como argumento pelos que vendem a estratégia de investimento de longo prazo, apresentada como AF, como justificativa para a imobilidade.
Ambas as estratégias causam pesados prejuízos ao investidor. A estratégia de stops, com seus alarmes falsos, reduz a possibilidade de lucro. A estratégia de investimento de longo prazo força assumir grandes prejuízos após as crises, mantendo a esperança de uma recuperação no futuro, ocasionando a perda de oportunidades.
Se as duas estratégias são equivocadas, porque o investidor continua a procurá-las? Simples: o investidor comum não quer aprender a usar uma ferramenta, mas sim uma estratégia que lhe permita fazer fortuna. Em determinado momento, percebe que a compra e venda diária só faz a riqueza do dono da corretora. Depois, ao adotarem os supostamente seguros investimentos de LP, percebe que o lucro na bolsa só existe depois da realização do lucro, da venda. Talvez seja por isso que existam tantas pessoas que perderam com a bolsa.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Ibovespa 04/12/2007
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Comentário da Planner sobre a Braskem
"Nossa Opinião: Muito Positivo
A nova estrutura societária da Braskem deverá fortalecer ainda mais sua participação na indústria petroquímica brasileira, além de posicioná-la como a terceira maior produtora de petroquímicos das Américas, com capacidade de produção de 3,3 milhões de toneladas; e fortalecer o seu relacionamento com a Petrobras, que elevará sua participação acionária na Braskem.
Acreditamos que a consolidação proposta seja extremamente importante para a Braskem e para o setor petroquímico como um todo, na medida em que os altos custos das matérias-primas, principalmente a nafta petroquímica, cujo preço tem batido seguidos recordes em função da forte alta dos preços do petróleo, requerem maior capacidade de negociação de preços, tanto das matérias-primas quantos dos produtos vendidos.
Acreditamos que a Braskem também deva ser beneficiada pelo crescimento do seu market share, assim como pela realização das sinergias já mapeadas no processo de consolidação das empresas."
Curiosamente, a Planner manteve a Petrobrás como única representaqnte do setor petroquimico em sua carteira sugerida:
Sadia, Gafisa, All, Usiminas, Petrobrás, Bradesco, Redecard, CPFL (saiu Elet6 e entrou CPFL).
PS: All continua sendo a campeã de indicações, apesar de neste ano ter sido a grande decepção. A simples presença dela justifica o desempenho mediocre da carteira sugerida de muitas corretoras (incluíndo a que apresentamos).
A nova estrutura societária da Braskem deverá fortalecer ainda mais sua participação na indústria petroquímica brasileira, além de posicioná-la como a terceira maior produtora de petroquímicos das Américas, com capacidade de produção de 3,3 milhões de toneladas; e fortalecer o seu relacionamento com a Petrobras, que elevará sua participação acionária na Braskem.
Acreditamos que a consolidação proposta seja extremamente importante para a Braskem e para o setor petroquímico como um todo, na medida em que os altos custos das matérias-primas, principalmente a nafta petroquímica, cujo preço tem batido seguidos recordes em função da forte alta dos preços do petróleo, requerem maior capacidade de negociação de preços, tanto das matérias-primas quantos dos produtos vendidos.
Acreditamos que a Braskem também deva ser beneficiada pelo crescimento do seu market share, assim como pela realização das sinergias já mapeadas no processo de consolidação das empresas."
Curiosamente, a Planner manteve a Petrobrás como única representaqnte do setor petroquimico em sua carteira sugerida:
Sadia, Gafisa, All, Usiminas, Petrobrás, Bradesco, Redecard, CPFL (saiu Elet6 e entrou CPFL).
PS: All continua sendo a campeã de indicações, apesar de neste ano ter sido a grande decepção. A simples presença dela justifica o desempenho mediocre da carteira sugerida de muitas corretoras (incluíndo a que apresentamos).
Braskem 03/12/2007
Petrobrás 03/12/2007
Grafistas x Fundamentalistas
Em termos de análise, o Brasil é um país que caiu no ridiculo. Já é conhecido as piadas sobre a preferência pelos pivots ou o dogmatismo dos fundamentalistas (que agem como tal).
O artigo abaixo é de Jayme G. http://ghitnick.com/analise.html
Como acontece em outros segmentos da atividade humana, muitos falsos debates são criados em relação ao mercado, quase sempre para atrair a atenção da opinião pública para quem não consegue sobressair de outras maneiras...Nesta semana, cópias mal feitas de velhas histórias a esse respeito voltaram a circular.
Quem se envolve com o mercado deveria saber, desde logo, que é essencial reunir sempre a maior quantidade de informação útil possível.
A análise técnica (AT) que tenta predizer o futuro a partir do passado, é muito ampla e engloba sérios e rigorosos estudos científicos e empíricos. A análise fundamentalista (AF) é mais restrita, estuda a economia, as empresas, os mercados, também com não menos (nem mais...) sérios e rigorosos estudos. A rigor, deveriam ser partes integrantes de uma única análise, a análise de mercado.
Apesar de mais ampla, a AT é tida mais como uma arte e divulgada de forma vulgarizada, de forma assemelhada a práticas como a quiromancia, a astrologia etc. Isso facilitou a sua popularização especialmente entre os novatos no mercado e entre os mais preguiçosos e desinformados, que preferem algo da família do horóscopo a uma trabalhosa projeção baseada em desconto de futuro fluxo de caixa, depois de pesquisa em longas demonstrações financeiras de uma empresa...
Há muitos interessados em manter a imagem da Bolsa como um cassino, onde existem "tubas" aos quais tudo pode ser atribuído e onde se deve apenas operar em curtíssimo prazo; vigaristas de toda a espécie usam dessa imagem para lucrar com a cobiça que conseguem despertar em parte do público, com o sonho do "caminho das pedras" para a fortuna instantânea...
Para isso, usam geralmente de versões grosseiras e primárias da AT, que ficou assim parcial e injustamente associada a esse falso clima.
Naturalmente, isso despertou reações nos meios acadêmicos e entre os técnicos fundamentalistas: ainda na recente década de 60, surgiram as teorias do mercado eficiente e do caminho aleatório que, ao considerar que as cotações flutuam de forma aleatória em torno do valor intrínseco das empresas, sustentam que comprar e guardar supera qualquer tentativa de vencer o mercado via AT. Hoje em dia, especialmente com o apoio da informática, essa discussão quase que desapareceu nas universidades, substituída pela óbvia tendência ao uso mais global de todas as técnicas disponíveis.
Diariamente podemos ver notícias de projeções erradas de fundamentalistas quanto à evolução dos resultados das empresas, sem falar nos erros também freqüentes nas projeções quanto aos principais indicadores macro-econômicos, como inflação, evolução do PIB, evolução do desemprego etc.etc. ("...previram 9 das 4 últimas recessões"...)
Pior ainda são situações mais graves como as classificações de risco de crédito, desmoralizadas por casos como a crise dos paises asiáticos, as quebras de grandes empresas americanas e mais recentemente no caso das hipotecas "subprime". No nosso caso, os astronômicos preços dos novos lançamentos e os preços-alvo nunca atingidos para papéis também não recomendam muito a perícia dos que fizeram a AF dos mesmos...
As grandes carteiras usam predominantemente a AF, mas não dispensam a AT, buscando otimizar o desempenho de suas carteiras.
Essa é a melhor maneira de operar investimentos em condições de incerteza.
O artigo abaixo é de Jayme G. http://ghitnick.com/analise.html
Como acontece em outros segmentos da atividade humana, muitos falsos debates são criados em relação ao mercado, quase sempre para atrair a atenção da opinião pública para quem não consegue sobressair de outras maneiras...Nesta semana, cópias mal feitas de velhas histórias a esse respeito voltaram a circular.
Quem se envolve com o mercado deveria saber, desde logo, que é essencial reunir sempre a maior quantidade de informação útil possível.
A análise técnica (AT) que tenta predizer o futuro a partir do passado, é muito ampla e engloba sérios e rigorosos estudos científicos e empíricos. A análise fundamentalista (AF) é mais restrita, estuda a economia, as empresas, os mercados, também com não menos (nem mais...) sérios e rigorosos estudos. A rigor, deveriam ser partes integrantes de uma única análise, a análise de mercado.
Apesar de mais ampla, a AT é tida mais como uma arte e divulgada de forma vulgarizada, de forma assemelhada a práticas como a quiromancia, a astrologia etc. Isso facilitou a sua popularização especialmente entre os novatos no mercado e entre os mais preguiçosos e desinformados, que preferem algo da família do horóscopo a uma trabalhosa projeção baseada em desconto de futuro fluxo de caixa, depois de pesquisa em longas demonstrações financeiras de uma empresa...
Há muitos interessados em manter a imagem da Bolsa como um cassino, onde existem "tubas" aos quais tudo pode ser atribuído e onde se deve apenas operar em curtíssimo prazo; vigaristas de toda a espécie usam dessa imagem para lucrar com a cobiça que conseguem despertar em parte do público, com o sonho do "caminho das pedras" para a fortuna instantânea...
Para isso, usam geralmente de versões grosseiras e primárias da AT, que ficou assim parcial e injustamente associada a esse falso clima.
Naturalmente, isso despertou reações nos meios acadêmicos e entre os técnicos fundamentalistas: ainda na recente década de 60, surgiram as teorias do mercado eficiente e do caminho aleatório que, ao considerar que as cotações flutuam de forma aleatória em torno do valor intrínseco das empresas, sustentam que comprar e guardar supera qualquer tentativa de vencer o mercado via AT. Hoje em dia, especialmente com o apoio da informática, essa discussão quase que desapareceu nas universidades, substituída pela óbvia tendência ao uso mais global de todas as técnicas disponíveis.
Diariamente podemos ver notícias de projeções erradas de fundamentalistas quanto à evolução dos resultados das empresas, sem falar nos erros também freqüentes nas projeções quanto aos principais indicadores macro-econômicos, como inflação, evolução do PIB, evolução do desemprego etc.etc. ("...previram 9 das 4 últimas recessões"...)
Pior ainda são situações mais graves como as classificações de risco de crédito, desmoralizadas por casos como a crise dos paises asiáticos, as quebras de grandes empresas americanas e mais recentemente no caso das hipotecas "subprime". No nosso caso, os astronômicos preços dos novos lançamentos e os preços-alvo nunca atingidos para papéis também não recomendam muito a perícia dos que fizeram a AF dos mesmos...
As grandes carteiras usam predominantemente a AF, mas não dispensam a AT, buscando otimizar o desempenho de suas carteiras.
Essa é a melhor maneira de operar investimentos em condições de incerteza.
Ibovespa 03/12/2007
Cemig 03/11/2007
domingo, 2 de dezembro de 2007
Vale5 30/11/2007
No início desde mês havia duas opções:
1 - Ou subia imediatamente
2 - Ou acumulava até o final do mês e novembro.
Como se pode ver no gráfico, acumolou durante todo o mês de novembro.
Mais, a atual reação teve inicio quando houve o toque no velho Gann-fan(linha verde) e exatamente no ponto de cruzamento do fan com o suporte do retangulo.
A tendência atual e buscar a parte superior do retangulo. Pode ocorrer um novo teste no fan, formando um triangulo. Saindo do retangulo, a projeção da alta teria como objetivo R$73,00(!!!).
1 - Ou subia imediatamente
2 - Ou acumulava até o final do mês e novembro.
Como se pode ver no gráfico, acumolou durante todo o mês de novembro.
Mais, a atual reação teve inicio quando houve o toque no velho Gann-fan(linha verde) e exatamente no ponto de cruzamento do fan com o suporte do retangulo.
A tendência atual e buscar a parte superior do retangulo. Pode ocorrer um novo teste no fan, formando um triangulo. Saindo do retangulo, a projeção da alta teria como objetivo R$73,00(!!!).
sábado, 1 de dezembro de 2007
Cemig 30/11/2007
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