As indicações do blog para o mês de outubro renderam 6,2%,
considerando os proventos. Sem os proventos o rendimento cai para 4,2%. Tal
resultado foi muito superior ao registrado pelo IFIX no mês, que foi de 2,14%. Com isso, interrompemos uma sequência de resultados medíocres. O melhor desempenho veio
do FEXC11B, comprovando que o preço deste ativo estava “errado”, vítima de
boatos. O mercado, como um todo, teve uma boa recuperação em outubro, apesar do
cenário desafiador. Segue a análise individual das indicações.
RBRD11: Fechou o mês com valorização da cota de 2,9%.
Considerando os proventos, a valorização chega a 7,4%. Ao longo do mês o ativo
ofereceu diversas oportunidades de compra na casa de R$ 63,00. Quem aproveitou
a alta dos últimos pregões pode sair com algo próximo a 4% de lucro. Quem
permaneceu com o ativo na virada do mês terá que ter cuidado ao vender. Nos dois
últimos anos tivemos comportamentos oposto no mês seguinte ao “outubro gordo”.
Em 2013 praticamente não houve alteração nas cotações no mês de novembro. Já em
2014 houve uma forte queda. Portanto, é preciso saber encontrar o melhor
momento de sair. Todavia, manter esse ativo encarteirado não compensa.
FEXC11B: Alta de 9,1%, provando que os preços estavam “errados”,
principalmente por conta de boatos. No meio do mês houve uma elevação das
garantias dos CRIs ligados a construtora PDG, trazendo mais tranquilidade ao
mercado.
XPCM11: Alta de 5,3%. Outra vítima de boatos que não se
confirmaram. A Petrobras não deixou o edifício e as especulações se reduziram.
RNGO11: Teve um desempenho mais fraco, mas ainda assim bom,
com alta de 2,9% (1,8% sem os proventos). O imóvel vai sofrer com o aumento da
vacância, mas a queda sofrida nos meses anteriores foi exagerada. Agora, o
mercado corrigiu, em parte.
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