domingo, 31 de julho de 2016

FIIs: Indicações para o mês de agosto/16

Para o mês de agosto efetuamos uma alteração na carteira sugerida, trocando XPGA11 por BBFI11B. Com isso a composição passa a ser predominantemente de fundos de tijolo. Muito se fala que os FII’s estão caros. A maioria apenas recuperou seus preços, voltando ao patamar de 2013 (considerando-se a inflação). Para os fundos de tijolo, uma queda de vacância poderia dar novo impulso às cotações, mas isso dificilmente ocorrerá no curto-prazo. Mesmo assim, iniciou-se um movimento de “compra de vacância”, uma aposta que só pode ser empregada por quem investe no longo-prazo. Existe também a crença que a SELIC possa cair em breve, o que beneficiaria os fundos de tijolo e papel, uma efeito um pouco controverso, pois alguns fundos já estão precificando essa possibilidade.  Ao invés de especularmos, procuramos manter uma carteira baseada em discrepâncias entre o que consideramos preço justo e o atual valor de mercado, uma estratégia que ao longo dos últimos anos, desde que o blog passou a fazer indicações, mostrou-se vitoriosa.

BBFI11B: Houve uma mudança de patamar que afetou a maioria dos fundos de tijolo. Poucos foram os fundos que mantiveram um DY elevado, BBFI11B é um deles. Não existem motivos para que esse fundo não deslanche: os inquilinos são bons, o DY é elevado e os imóveis estão bem localizados. Além disso, possui uma pequena vacância que pode elevar o rendimento no futuro.

CPTS11B: grande decepção do mês de julho, exibe um DY acumulado em 12 meses de 15,6%, muito superior aos de seus similares como VRTA (14,1%), FEXC (12,6%), XPGA (12,3%), HGCR(11,5%) ou PLRI (13,1%). Tá errado o preço!

CTXT11: outro fundo com alto DY, com um risco um pouco maior, em função da dependência do Itaú. Teve uma pequena valorização em julho, mantendo-se ainda barato. A provável saída da CEAGESP, muito especulada nas últimas semanas, traria uma grande valorização ao imóvel.

XPCM11: apesar da fabulosa alta em julho, esse fundo continua com seu preço errado! Com a renovação do contrato pela Petrobras, os riscos deste fundo caíram significativamente, não justificando o DY atual. Uma comparação com fundos similares (mono-mono) indica que o preço justo deveria ser entre R$ 88,00 e R$ 93,00. Por isso, continua na nossa carteira de sugestões;

6 comentários:

Blog Viver de Construção disse...

Olá Ábaco, bom demais?

Venho acompanhando o BBFI, e vejo realmente uma possibilidade de alta expressiva com a locação de parte ou totalidade do prédio de Brasília, que possui excelente localização.

CPTS, espero que continue assim, quieto, para poder ir acumulando mais cotas. Ainda estou cerca de 40% de cotas do que almejo deste fundo.

CTXT conheço pouco, não posso comentar.

XPCM: Depois de ter que fechar posição em XTED, fiquei extremamente decepcionado com Macaé. FIIs desta cidade, não invisto. Por mais que tenha feito novo contrato, que o prédio seja personalizado p/ a Petrobrás, não quero repetir o erro, que é coisa normal, mas que eu deveria ter analisado melhor e ter fechado posição quando disparou até R$ 38,00, e eu estava com bom lucro. Acabei saindo em R$ 28,00 e saí ‘no lucro’. Como não olho muito esta questão de preço, acima foi apenas um ‘comparativo’, mas já estava claro que a Petrobrás iria sair, e este seria o gatilho para que eu fechasse posição neste FII.

No mais, sucesso neste mês.

Abraço

Paulo Vieira disse...

Eu já pensei em comprar XTED, mas sempre teve uma observação que eu deixava do lado dela em minha planilha de acompanhamento: problemático.

Investidor Águia disse...

Ábaco,

Eu não sei nem se o home broker permitiria, mas eu gostaria de adquirir algumas cotas do CPTS11B. Porém este fundo é destinado a investidores qualificados. Seria imprudente investir, não?

Abraço.

Blog Viver de Construção disse...

Ola IS. Eu invisto normalmente. Abs

Investidor Águia disse...

VdC,

Então creio que não tem problema. Deve entrar nas minhas próximas compras...

Obrigado, VdC!

Abraço.

Paulo Vieira disse...

Investidor, existem muitos fundos que, no IPO, foram destinados aos investidores qualificados, mas no secundário não há problema em adquirir.