A maior ameaça para os FIIs é o fim da isenção do IR, ideia que
pode voltar com o governo Temer. Para o curto prazo, a possibilidade de melhora
da economia com um novo governo parece que já foi precificado, reduzindo a
possibilidade de novas altas. Além
disso, vacância deve continuar alta e a inflação pode recuar, prejudicando os
fundos de tijolo e papel. Para as indicações, retiramos VRTA11, que pode sofrer
com o anúncio de nova emissão.
FAED11B: o valor dos proventos neste mês de maio de sofrer
uma redução em relação a abril, mas ainda manterá o fundo como um dos mais
atraentes do segmento. Risco baixo de vacância e inadimplência.
JSRE11: decepcionou em abril. Vamos esperar uma recuperação
em maio.
PLRI11: o fundo melhorou sua liquidez em abril, mas sem qualquer reação positiva nas cotações. Seu DY foi de 1,3% no último mês,
acumulando 15,2% em 12 meses. É o maior DY do segmento.
XPCM11: a saída da Petrobras do XTED deve afetar o fundo.
Mas é bom diferenciar a situação dos dois imóveis: o edifício da XTED já estava
sendo desocupado desde o início do ano, enquanto que o prédio da XPCM elevou a
sua ocupação, segundo o último relatório (de 1300 para 1400 funcionários). Essa
movimentação mostra que a Petrobras não pretende sair do imóvel, mas também que
nunca houve interesse em negociar com a administradora da XTED ( seria apenas
um misancene para botar medo na administradora do XPCM?). O processo de
renegociação do XPCM com a Petrobras deve ser longo, mas, mesmo com um desconto
de 30% no contrato típico e atípico e a suspensão do reajuste anual
(totalizando quase 40% de desconte) ainda deixaria com um dos maiores DY do
segmento.
Um comentário:
Os dois melhores são os www.clubefii.com.br e o clubinvest.boards.net.
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