As cotações dos fundos imobiliários continuaram se
recuperando em abril. O IFIX subiu no mês 4,6%, com a alta concentrada nos
fundos de tijolo, apesar do aumento da vacância. Já os fundos de papel
tiveram uma alta mais modesta. Esse resultado é decorrente da perspectiva de
melhora da economia, queda nas taxas e recuo da inflação. Também houve uma
correção dos papeis que estavam com um desconto elevado em função da
possibilidade de taxação dos FIIs (ameaça que volta com um futuro governo
Temer).
As indicações do blog não tiveram um bom desempenho,
rendendo apenas +1,95%, em função da presença de fundos de papel e da correção
em XPCM:
FAED11B: melhor desempenho das indicações, rendeu 6,69% no
mês, tendo recebido proventos extras no mês. Apesar da alta, continua sendo um
dos maiores DY do segmento;
JSRE11: como a maioria dos fundos de papel, teve um baixo
desempenho, apenas 2,56% de rendimento no mês. A queda na inflação não favorece
o segmento;
VRTA11: a administradora pretende fazer mais uma emissão, ao
preço de R$ 103,00. Emissão desnecessária que travou os negócios no fundo. A
valorização foi de pífios 0,86% no mês, garantido apenas pelos proventos. O
fundo possuí uma boa composição, mas as sucessivas emissões prejudicam os
cotistas, travando os negócios;
XPCM11: depois de uma alta de 11,6% em março, seria difícil
manter o desempenho. Para piorar, no último pregão teve o anúncio da
desocupação da Petrobrás do imóvel da XTED em Macaé. Apesar de ser uma boa notícia para
o XPCM, reinou um clima de nervosismo. Resultado, o fundo fechou o mês com
-2,3% na cotação.
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