O rali do IFIX está perdendo força, principalmente pela
situação de diversos fundos de tijolos. Alguns estão com vacância anunciada,
outros tiveram revisional negativo. Os casos NSLU e SPTW deverão influenciar
negativamente os fundos de tijolo. Houve um aumento da incerteza jurídica e a
sensação que gestores estão desesperados por manter seus inquilinos. Os fundos
de papel também passam por um momento delicado, com dúvidas se CRI’s serão
honrados por construtoras. É um cenário que torna difícil qualquer análise,
pois, além de uma crise econômica que não se dissipou, existe quebra de
contratos, chantagens e manipulações que deixam a sensação que o risco cresceu
e ainda não foi precificado. E existe a possibilidade de taxação dos FIIs.
Diante das incertezas e dos riscos, optamos por substituir CTXT por JSRE.
Apesar de ser bem administrado pela Rio Bravo, a dependência com o Itaú
assusta. CTXT pode ser a bola da vez.
BBFI11B: é um fundo de tijolo sem maiores riscos, se isso
existe, ainda com bom DY;
CPTS11B: nesse momento, o mais seguro é um bom fundo de
papel;
JSRE11: famoso mistão, tem de tudo um pouco, difícil de
classificar. Um fundo conservador que ainda entrega um bom DY. Vem de uma alta
acentuada em agosto (+6,61%), o que pode prejudicar o desempenho neste mês de
setembro. Não espere que ele dê altas expressivas;
XPCM11: pelo que se viu no mês de agosto, pode-se concluir
que o resultado da negociação feita pela gestora com a Petrobras foi excelente.
Continua sendo indicado.