segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Indicações para o mês de dezembro

Como sempre fazemos, retiramos o que teve uma alta excepcional, no caso SDIL. Já EDGA11B sai por conta dos problemas com locatários, especialmente o aumento da vacância. Para os lugares, um fundo de papel e outro de tijolo.

XPCM11: lentamente está corrigindo, preço ainda muito baixo.Continua na carteira;

VRTA11: ainda está barata;

NSLU11B: velho conhecido. Os tempos conturbados passaram, mas os preços ainda carregam esse passado;

XPGA: mais uma tentativa. Sua carteira de CRIs dá medo, mas o valor está atrativo.

Resultado das indicações de novembro

O desempenho das indicações do blog este mês não foi excepcional, mas também não decepcionou. SDIL11 era a barbada do mês. EDGA11B foi o único com resultado negativo. No geral, conseguimos uma rentabilidade de 2,2%, considerando os proventos, e 1,1% sem os proventos. O IFIX, que usamos para comparação de desempenho, fechou com 1,5%.

SDIL11: teve uma expressiva alta em novembro, acumulando 5,9%. Barbada.

VRTA11: com 2% de alta, ficou abaixo de nossas expectativas.

EDGA11B: um dia após indicarmos veio a notícia de nova vacância.  Resultado: -1,8%

XPCM11: está corrigindo os preços. Alta de 2,5%.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FII: Indicações para o mês de novembro/15

Para o mês de novembro vamos retirar três indicações: RDRB11 sai porque foi uma indicação visando apenas aproveitar o gordo rendimento de outubro. Não faz sentido mantê-lo na carteira. Já FEXC11B sai porque, após as fortes altas de outubro, a tendência é que haja uma correção, apesar de manter um DY elevado. Por fim, retiramos RNGO11 que está com problemas de vacância. A alta deste fundo em outubro, apesar de modesta, aproximou a cotação de seu valor justo. No lugar desses três pápeis escolhemos um fundo conservador, de tijolo, que já poderia ter sido indicado no mês anterior (SDIL11), um fundo de papel que continua dando um show no quesito DY (VRTA11) e um fundo que está com o preço “errado” (EDGA11B). Essa mudança radical não é um estimulo ao giro (com exceção de RDRB11), mas apontar o que é oportunidade no momento.

SDIL11: há muito tempo queremos indicar esse fundo, de galpões logísticos. Está com vacância em um de seus imóveis, mas mesmo assim mantém um bom DY. É um investimento de longo prazo, visto que em algum momento essa vacância vai terminar.

VRTA11: volta para a carteira, substituindo FEXC11B. Fundo de papel, de elevado DY.

EDGA11B: Entra no lugar de RNGO11. Seu valor atual está errado, apesar dos problemas enfrentados pelo fundo. Explicando, existem vacâncias e inadimplências afetando os rendimentos. No mês de outubro foi anunciado um valor excepcionalmente elevado de proventos, R$ 0,7556, elevando seu DY para 1,23% ao mês. Mas esse valor não pode ser considerado como normal. Para os próximos meses a tendência é que o fundo distribua valores menores. Então, por que investir nesse fundo problemático? Simples, ele registra uma queda no ano de 20% nas cotações (contra uma alta de 7% do IFIX). É muito para um fundo que acumula um rendimento (DY) 13,4% em 12 meses.


XPCM11: reagiu bem em outubro (+4,2%), mas ainda está com um preço abaixo do justo. Única das indicações do mês anterior mantida.

Resultado das indicações do mês de outubro/2015

As indicações do blog para o mês de outubro renderam 6,2%, considerando os proventos. Sem os proventos o rendimento cai para 4,2%. Tal resultado foi muito superior ao registrado pelo IFIX no mês, que foi de 2,14%. Com isso, interrompemos uma sequência de resultados medíocres. O melhor desempenho veio do FEXC11B, comprovando que o preço deste ativo estava “errado”, vítima de boatos. O mercado, como um todo, teve uma boa recuperação em outubro, apesar do cenário desafiador. Segue a análise individual das indicações.

RBRD11: Fechou o mês com valorização da cota de 2,9%. Considerando os proventos, a valorização chega a 7,4%. Ao longo do mês o ativo ofereceu diversas oportunidades de compra na casa de R$ 63,00. Quem aproveitou a alta dos últimos pregões pode sair com algo próximo a 4% de lucro. Quem permaneceu com o ativo na virada do mês terá que ter cuidado ao vender. Nos dois últimos anos tivemos comportamentos oposto no mês seguinte ao “outubro gordo”. Em 2013 praticamente não houve alteração nas cotações no mês de novembro. Já em 2014 houve uma forte queda. Portanto, é preciso saber encontrar o melhor momento de sair. Todavia, manter esse ativo encarteirado não compensa.
FEXC11B: Alta de 9,1%, provando que os preços estavam “errados”, principalmente por conta de boatos. No meio do mês houve uma elevação das garantias dos CRIs ligados a construtora PDG, trazendo mais tranquilidade ao mercado.
XPCM11: Alta de 5,3%. Outra vítima de boatos que não se confirmaram. A Petrobras não deixou o edifício e as especulações se reduziram.

RNGO11: Teve um desempenho mais fraco, mas ainda assim bom, com alta de 2,9% (1,8% sem os proventos). O imóvel vai sofrer com o aumento da vacância, mas a queda sofrida nos meses anteriores foi exagerada. Agora, o mercado corrigiu, em parte.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

FIIs: indicações para o mês de outubro/15

Bom momento para se investir em FIIs. Para outubro, trocamos VRTA11 por RDRB11, pela oportunidade que esse último dá no mês de outubro. As demais indicações ficam mantidas.

RBRD11: quem comprar em outubro esse FII terá direito a um DY de 4,2% em novembro. Isso por causa de um aluguel anual que é distribuído neste mês (Ampla). Compre em outubro e venda em novembro.

FEXC11B: 1,25% de DY mensal, 14% ao ano. Muitos boatos afetaram esse fundo de papel, abrindo uma oportunidade. Há um risco, compensado pelo alto rendimento.

XPCM11: outra vítima de especulações. Por conta desses boatos, o DY já alcança 1,14% a.m., num fundo de tijolo.

RNGO11: o fundo vai ter uma elevação na vacância, que deverá alcançar 7,6% no início de 2016, caso não se consiga novos inquilinos e não surjam novas vacâncias. A queda no mês de setembro precificou um cenário mais pessimista. Seu DY continuará elevado, mantendo a atratividade.

FIIs: Resultado das indicações do mês de setembro/15

O mês de setembro foi péssimo para os FIIs. O IFIX acumulou uma queda de 3,98%, resultado da percepção que a crise deve atingir com força o mercado imobiliário. Vários fundos anunciaram aumento de vacância, contratos estão sendo cancelados, os revisionais podem ser desfavoráveis para os fundos, a uma previsão de queda nos proventos.

As indicações do blog para o mês de setembro não tiveram um bom desempenho, apresentando uma queda de 4,8%, superior a queda do IFIX. Apesar do alto DY dos fundos indicados, há especulação que atingiu alguns desses fundos resultou em queda nas cotações.

FEXC11B: Este fundo fechou o mês de setembro com um DY anual de 14,1% a.a. Apesar da alta da inflação, a explicação para queda de 7,7% está mais relacionada a boatos em torno dos CRIs.

VRTA11: Considerando-se os proventos para o calculo da rentabilidade, teve uma leve alta no mês de setembro, de 0,3%.

XPCM11: Há uma certa irracionalidade em torno do XPCM. Uma precificação de um revisional desfavorável, com a crise da Petrobras contaminando o fundo. Queda de 6,7%.

RNGO11: Houve o anúncio de uma vacância significativa, equivalente a 3,8% do ABL. Mas a queda foi de 5,2%, o que pode ser explicado pela perspectiva de que novas vacâncias surjam.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

FII: Indicações para o mês de setembro

A crise política, a ameaça de perca do grau de investimento pelo Brasil e a ameaça de aumento dos tributos afetam a todos os fundos, inclusive os de papeis. Isso nos leva a uma carteira mais equilibrada: trocamos o PLRI11, que teve um desempenho excepcional em agosto, pelo conservador RNGO11. Os demais foram mantidos, inclusive por alguns terem caído no último mês, tornando-se ainda mais atrativo.

RNGO11: se justifica por uma busca por segurança. É um fundo de tijolo, com baixa vacância (porém, crescente). Seu DY compensa e o risco é baixo.

XPCM11: Vamos insistir. O pior não aconteceu, a Petrobras não faliu e o DY do fundo está na estratosfera.

VRTA11: vai pagar em setembro R$ 1,345 em proventos/cota, com DY de 1,2244% no mês. Em 12 meses registra 12,1%, um valor excepcional.

FEXC11B: DY no último mês de 1,21%, acumulando 12,07% em 12 meses. O rendimento justifica o risco.


Resultado das indicações do mês de agosto

Mais um mês difícil para os FIIs. O IFIX fechou o mês com uma queda de -0,82%. Muitos fundos de papel apresentaram queda e os fundos de tijolo sofrem com o aumento da inadimplência. As indicações do blog superaram o IFIX. Considerando os proventos, houve uma valorização de 0,78%. Sem os proventos, houve uma perda de -0,3%. O desempenho positivo se deveu principalmente ao PLRI11, que teve valorização de 4,9% no mês:

XPCM11: -1,27%

PLRI11: +4,86%

FEXC11B: -1,84%

VRTA11: +1,37%

domingo, 2 de agosto de 2015

FII: indicações para o mês de agosto

Para o mês de agosto continuamos apostando em fundos de papel, em função do crescente aumento das taxas de juros e o aumento da inadimplência, que prejudica os fundo de tijolo. Voltamos a ter 4 fundos indicados. Dois fundos foram retirados, XPGA11 que apresenta problemas com um de seus CRIs e MXRF11, cujos rendimentos devem ficar num patamar inferior ao observado no primeiro semestre. Foi acrescentado o VRTA11, um bom fundo de papel, com alto DY


FEXC11B: continua muito atrativo, alto DY;

PLRI: no mes de agosto vai distribuir R$ 1,81 por cota, DY de 1,72% no mês. A liquedez pode ser baixa, mas o spread ligeiramente elevada não impede sua aquisição;

XPCM11: prédio ocupado, sem maiores riscos.Fundo desvalorizado, por conta do ocupante, Petrobras, que enfrenta problemas, mas que necessita do imóvel;

VRTA11: bom fundo de papel, um dos melhores, com carteira bem movimentada e rendimentos crescentes. O DY de 1,16% diz tudo.

FII: Resultado das indicações do blog em julho

Julho não tivemos um bom desempenho. O IFIX teve uma alta de 0,68%, contra uma queda de -0,95% das indicações. Pesou as quedas dos fundos de papel, com exceção de PLRI11, que teve um bom desempenho. Apesar desta queda, as indicações do Blog acumulam uma alta considerável (em junho foi 6% contra 3% do IFIX).

XPCM11: 1,4%;
XPGA11: -5%,0 (Houve queda no rendimento, aliado a problemas em um dos CRIs, que teve seu pagamento suspenso);
MXRF11: -4,3%;
FEXC11B: -1,2%
PLRI11: 4,3%

Obs: o calculo dos rendimentos considera os proventos obtidos no período.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cinco FIIs para o mês de julho

Nestes mês serão cinco, e não quatro, os fundos indicados. Efetuamos a troca de FAED11B por XPCM11, buscando aproveitar uma suposta oportunidade (ou só para dizer que indicamos um fundo de tijolo). PLRI11, por sua vez, tinha que entrar, mas o que tirar? Inflação alta e juros subindo fazem a festa dos fundos de papel.

XPCM11: está rendendo quase 1% ao mês. Possui um risco elevado, mas, no momento atual, todos os fundos de tijolo possui um risco, basca controlar diversificando.

PLRI11: Um dos poucos fundos de papel que possuem um desempenho negativo no último mês e no ano. Neste mês de julho vai pagar R$ 1,44 em proventos (ante míseros R$ 0,96 do mês de junho). Com isso seu DY foi para 1,41%. Pode-se dizer que é um não recorrente, mas no acumulado de 12 meses seu DY supera a maioria dos fundos de papel, inclusive os indicados aqui. Ou seja, está barato.

MXRF11: apesar de todas as altas, ainda está atrativo. Fundo de risco elevado e gestão não muito confiavel, por enquanto segue indicado, aproveitando a "onda".

XPGA11: os resultados começão a aparecer, com espaço para subir;

FEXC11B: rendendo 1,2% ao mês, é difícil de tirar da carteira. É daqueles que quanto mais a crise, mais atrativo fica.

FII: Resultados do mes de junho

Mais um mês de forte alta, com o IFIX subindo 3,03%. Já nossas indicações renderam 6,20% (5,05% sem os proventos). Tinhamos optado por uma carteira concentrada em fundos de papel, e todos tiveram um desempenho excepcional. Não há muito o que comentar: inflação e juros em alta fazem a festa dos fundos de papel. Os de tijolo também tiveram bom desempenho, mas esses são mais afetados pela crise economica. Prova disso é a vacância que começa a surgir em alguns fundos (PRSV, TRXL e outros), aumentando o risco. Os números, considerando os proventos no preço:

FAED11B: 6,66%
MXRF11: 5,28%
FEXC11B: 5,14%
XPGA11: 7,71%

Para o mês de julho vamos manter a estratégia, privilegiando os fundos de papel. Para esses, quanto maior a crise, melhor. Trocaremos FAED11B por XPCM11 (a Petrobrás não vai quebrar, nem deixar de explorar a bacia de Campos).

segunda-feira, 1 de junho de 2015

FII: indicações para o mês de junho

Os efeitos negativos provocados pelas mudanças ocorridas no ano passado no calculo do IR pago pelos fundos, e consequentes retenções, e na fórmula de calculo dos proventos parecem finalmente superados. O resultado foi uma euforia que permitiu a recuperação de diversos fundos. Junho deve ser um mês calmo, sem muitas novidades. Nossa carteira sugerida terá uma única mudança, a troca de EDGA11B por FAED11B.

FAED11B: Este fundo anunciou para esse mês o pagamento de rendimentos retroativos, uma bolada, mais isso não é o motivo de sua indicação. Passado o período da subscrição, esperamos que o fundo volta a sua trajetória altista.

MXRF11: mesmo com a alta do último mês, seu DY continua nas alturas. Vai se beneficiar com a recuperação de diversos fundos que estão na sua carteira;

FEXC11B: mesmo que haja queda no valor dos proventos, vai continuar com um altíssimo DY;

XPGA11: finalmente começou a corrigir algumas distorções nas cotações. Com muito espaço para subir.

domingo, 31 de maio de 2015

FII: Resultado das indicações do mês de maio

Mas um mês com bons resultados nas indicações. O IFIX, índice que mede a variação de um conjunto de FIIs ficou em 1,43%. Pesou para o bom desempenho a alta registrada nos fundos de papéis, que estão sendo beneficiados pela elevação dos juros e da própria inflação. Já os fundos de tijolo tiveram, no geral, um desempenho excepcional, mas com os resultados de alguns grandes fundos, como o BRCR, TRNT e AGCX, contribuindo para que o IFIX não refletisse esse desempenho.

Das indicações do blog, todos tiveram um desempenho acima da média. Contando com os proventos, a variação positiva foi de 5,07%. Desconsiderando os proventos, a variação foi de 3,89%. Mais do que escolher os melhores, foi uma questão de fugir de fundos problemáticos.

EDGA11B: alta de 5,4%. Sem surpresas desta vez.

MXRF11: alta de 5,1%. DY estratosférico.

FEXC11B: alta de 4,1%.  Um desempenho um pouco mais modesto;

XPGA11: alta de 5,8%. Será o início da arrancada?

domingo, 3 de maio de 2015

FII: quatro fundos para o mês de maio

O resultado de abril foi surpreendente, mas continuamos acreditando que o mercado de FIIs ainda vá sofrer pressões pela situação econômica do país. A alta da SELIC e a inflação elevada vão continuar beneficiando os fundos de papel e por isso optamos por elevar nossa concentração neste tipo de fundo. Assim, retiramos SPTW11 da carteira, apesar de seu DY estratosférico. Em seu lugar colocamos XPGA11. Essa carteira é mais conservadora e pode ser mantida por longo tempo, não apenas por um mês.

XPGA11: No final de março este fundo tinha um valor patrimonial de R$ 103,10, enquanto sua cotação, no final de abril, era de R$ 87,00. Por causa da nova metodologia de calculo de resultado a ser distribuído, esse fundo tende continuar elevando seu valor patrimonial. O resultado é o surgimento deste fantástico "desconto". Mas esse não é o único motivo para indicar XPGA11. Mesmo com a nova metodologia, o DY do fundo já é de 1% ao mês, resultado dos últimos aumentos nas distribuições. O atual cenário é favorável a esse fundo e por isso a indicação.

EDGA11B: o normal seria tirar esse fundo da carteira, visto que a alta de abril foi absurda e pode ocorrer uma realização de lucros nos próximos pregões. Mas seu DY ainda é alto e pode se manter nos próximos meses. Na nossa opinião, continua com um preço errado.

MXRF11: os proventos subiram novamente. Este fundo está sendo duplamente beneficiado, pelo elevação da SELIC / índices de inflação e pelo aumento dos proventos dos fundos que compõe a sua carteira.

FEXC11B: melhor fundo de papel do mercado, teve desempenho discreto em abril, mas seu DY continua elevado, merecendo a indicação.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Dilbert e o mercado acionário

Do episódio 4 da primeira temporada de Dilbert:

"As únicas pessoas que fazem dinheiro no mercado de ações são as que manipulam o preço das ações por debaixo dos panos. Ou os que escrevem livros sobre investimento. Estes são os piores."


FIIs: Resultados das indicações no mês de abril

Abril registrou uma alta excepcional dos FIIs. O IFIX registrou uma valorização de 3,71% no mês. Os fundos de papel foram beneficiados pela alta da SELIC e os fundos de tijolos sofreram correções (alta) de preços. As indicações do blog renderam no mês  6,8%, considerando os proventos. Nominalmente, desconsiderando os proventos, a alta foi de 5,7%. Vejamos o desempenho de cada fundo:

EDGA11B: o grande destaque do mês. Esse fundo foi duramente penalizado pela desinformação. A vacância e a inadimplência presentes não justificam a desvalorização sofrida pelo fundo no primeiro trimestre. Pela cotação de fechamento do mês de março, o DY considerando os proventos pagos em abril, seria de 1,09%, para um fundo de baixo risco e poucos problemas. Portando, a valorização nominal de 9,77%, chegando a 10,9% quando incluído os proventos, foi absolutamente justificada. E há espaço para subir mais, basta olhar o último relatório mensal.

MXRF11: aposta de alto risco, misto de fundo de papel com fundo de fundos, viu seu DY crescer significativamente nos último meses e se tornou atrativo. Rendeu 8,9% com proventos, 7,7% desconsiderando os proventos. Ainda tem espaço para subir.

FEXC11B: dos fundos indicados, foi o de desempenho mais fraco, 3,2% / 2,2%, abaixo do IFIX. Pesou a redução nos proventos, apesar de ainda ser um dos mais elevados DY do mercado.

SPTW11: alto risco, teve um desempenho mediano: 4,4% / 3,3%. Seu DY continua estratosférico,  1,128% ao mês, mas o risco também.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Novo rolo no BRCR11

Sobre a participação do BC Fund (BRCR) no OPA da BR Properties: trata-se do maior FII do Brasil e um dos menos transparentes. Já avisamos uma vez que esse não é um verdadeiro fundo de tijolo, mas um misto, cada vez mais um fundo de fundos, com composição complexa de ativos e pouca transparência. É por isso que ocorrem absurdos como esse que obrigou a CVM a intervir. 

Reuters:

CVM determina que BTG Pactual consulte cotistas de fundo sobre OPA da BR Properties

SÃO PAULO (Reuters) - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que o fundo BC Fund, do BTG Pactual, realize assembleia geral de cotistas para deliberar sobre sua participação na oferta de aquisição de ações (OPA) da BR Properties, para evitar conflito de interesses, segundo comunicado divulgado no domingo pela empresa de investimento em imóveis comerciais.

A proposta de OPA foi feita pelo fundo FIP Bridge, administrado e gerido pelo BTG Pactual. Uma das condições para a realização da OPA é que o fundo FII Prime, cotista do FIP Bridge, oferte publicamente suas cotas por meio de esforços restritos de colocação.

O FII Prime tem como cotista exclusivo o BC Fund, que possui mais de 17 mil cotistas investidores em geral. Todos os fundos são administrados e geridos pelas empresas do grupo BTG. A CVM disse ter sido informada de que o BC Fund não participará da oferta e, dessa forma, terá sua participação no FII Prime reduzida.

"Ocorre que o grupo BTG possui participação societária relevante na companhia, incluindo a indicação de três membros no Conselho de Administração, dentre eles o presidente", disse a CVM em carta enviada ao BTG Pactual.

"Assim, entendemos que há potencial situação de conflito de interesses, pois, por um lado, o Grupo BTG atuará pelos fundos enquanto comprador e, por outro, o Grupo BTG atuará como vendedor das ações da BR Properties."

Dessa forma, a CVM entendeu que a avaliação prévia pelos cotistas do BC Fund será mais adequada para analisar a materialização ou não de conflito de interesses entre o administrador, gestor e empresas do Grupo BTG.

Caso os cotistas do BC Fund não aprovem a participação do fundo na OPA, a CVM entende que o FII Prime não poderá realizar a oferta, devendo o administrador constituir um fundo específico para esta finalidade, já que o FII Prime é um veículo de investimento exclusivo do BC Fund.

Em fevereiro, o BTG Pactual e a Brookfield Property Group anunciaram a intenção de realizar uma oferta pública voluntária de aquisição de controle da BR Properties, acreditando que o valor de mercado da companhia de imóveis comerciais refletia um desconto em relação aos seus ativos.

(Por Luciana Bruno)

sábado, 11 de abril de 2015

Substituição do gestor do PRSV11

FII tem dono: os cotistas, que podem substituir os gestores que não fazem um bom trabalho, caso do PRSV11. Por isso, há um movimento para unir os cotistas deste fundo e iniciar um processo que leve a troca de administrador. Quem quiser se unir ao grupo envie e-mail para: cotistasprsv11@gmail.com.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

FII: indicações para o mês de abril

O mercado de FII deverá continuar pressionado. A inflação elevada, a alta das taxas de juros, a recessão econômica e a instabilidade política devem afetar, em especial, os fundos de tijolo. Os fundos de papel poderiam se beneficiar com a crise, mas o aumento dos riscos tendem a anular esses ganhos.

Apesar do cenário adverso, o momento é favorável a quem quer investir em FII. Diversos fundos estão pagando mais de 1% de proventos ao mês e muitos fundos estão com cotações abaixo do preço da emissão. Para quem quer garantir a aposentadoria, a hora é agora.

Como o blog busca apenas uma rentabilidade superior no mês, a escolha será baseada no curto prazo, com aplicações de maior risco (essa não é uma carteira de longo prazo):

EDGA11B: apesar do péssimo desempenho no mês passado, mantemos a indicação. Mesmo com inadimplência, vacância e gastos com reformas, o fundo ainda rende 0,93% ao mês.

MXRF11: fundo polêmico e de alto risco, misto de fundo de papel com fundo de fundos. Vem de uma longa queda, motivada por diversos problemas enfrentados no passado. Agora, parece que está no preço justo. O recente aumento nos proventos pode não se manter. Mas é impossível se ignorar um fundo que paga 1,13% ao mês.

FEXC11B: Inflação alta, SELIC elevada, o que é ruim para fundos de tijolo é ótimo para o FEXC. Pagando 1,2%, continua sendo o campeão em DY.

SPTW11: fundo de altíssimo risco. Seu regulamento é confuso, seus imóveis são feios e seu locatário tem um péssimo histórico (Atento). Para piorar, existe a renovação do contrato de um dos dois imóveis para esse ano. Porém, esses riscos são compensados pelos DY estratosférico de 1,16%. Além disso, o valor dos aluguéis é baixo, um dos imóveis está numa região que há incentivo municipal para a atividade da locatária e sua estrutura que sofreu adequações difíceis de serem replicadas. Se o contrato for renovado, as cotações tendem a ser recuperar. É verdade que existem outros fundos com belos imóveis AAA, mas praticamente vazios. Os imóveis do SPTW não são bonitos, mas não possuem vacância ou inadimplência.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

FII: resultado das indicações do mês de março

O mês de março não foi bom para o segmento FIIs. A crise econômico/politica afetou o desempenho dos fundos, especialmente os de tijolo. Poucos foram os fundos de tijolo que se salvaram. O aumento das taxas de juros mais uma vez pressionou as cotações. Por outro lado, a alta da SELIC e da inflação tiveram um efeito positivo nos fundos de papel.

As indicações do blog não tiveram um bom desempenho em março e registraram uma queda de -1,48% (considerando os proventos!). O IFIX, que serve como comparação, também teve um péssimo desempenho: -1.61%. A análise de cada um dos fundos indicados:

EDGA11B: teve uma 7% no mês, por diversos motivos: inadimplência, desconto nos proventos para obras, vacância. Além dos efeitos da alta da SELIC. Mesmo assim, está pagando 0,93% de proventos ao mês.

XPCM11: com queda de 3,2%, sofreu com os escândalos da Petrobras.Sua cotação só pode ser explicada pelo clima de histeria que tomou conta do mercado. O fundo está pagando 1,035% ao mês e o risco da Petrobras abandonar o prédio é pequeno (mas não inexistente).

PLRI11: alta de 3%. A barbada do mês. Pena que a liquidez continua baixa.

FEXC11B: alta de 1,2%, que na prática e apenas proventos. Considerando somente as cotações, terminou o mês com 0% de valorização. Num momento difícil, o fato de ter preservado o capital e rendido um bom dividendo já é bastante positivo.

domingo, 1 de março de 2015

FII's: 5 fundos para o mês de março

A crise econômica que afeta o Brasil deve se aprofundar nos próximos meses. O cenário de recessão deve impactar o mercado de FII's, com aumento da vacância dos imóveis. A alta da SELIC poderá causar queda nas cotações. Esse cenário é negativo principalmente para os fundos de tijolo, especialmente aqueles com elevada taxa de ocupação. Isso explica porque alguns fundos, apesar de apresentarem um ótimo DY, tiveram queda nas cotações. Claro que há exageros, indicio de oportunidades. Por outro lado, o aumento da inflação beneficiará os fundos de papel. No mês de fevereiro já houve um processo de correção, com diversos fundos de papel subindo mais de 2%. A boa notícia é que ainda é possível garimpar alguns.

Para o mês de março, estamos retirando das indicações o VRTA11, por ter ficado pouco atraente depois da alta do último mês, e o AEFI11, retirado para permitir a volta do EDGA11B.

EDGA11B: este fundo está com alguns problemas. 1: Ocupação elevada hoje é visto como "problema". 2: "inadimplência" crônica. Trata-se de atrasos recorrentes nos pagamentos dos alugueis. 3: Obras que devem impactar os rendimentos. A esse respeito, trata-se de valores baixos, devendo reduzir em cerca de R$ 0,02 os proventos nos próximos meses. Mas estes problemas justificam uma queda de 8,5% em dois meses? Apesar da inadimplência, o DY continua elevado. Mesmo que perca algum inquilino, deve continuar com um desempenho superior aos FII's similares. O mercado está exagerando no desconto, por isso vemos como uma oportunidade.

XPCM11: este fundo está sendo vítima de um "terrorismo". Como o único inquilino é a Petrobras, já se inventou tudo a respeito, tentando justificar a crise da estatal como motivo para não se investir no fundo. A verdade é que a Petrobras já ocupou boa parte do imóvel e está pagando o aluguel em dia. Alega-se que a ocupação dos andares está atrasada, mais um atraso de algumas semanas é algo absolutamente normal. Dizer que a estatal vai ficar inadimplente é absurdo. Por causa de toda essa boataria, um dos fundos de menor risco do mercado está com um DY de 1% ao mês.

PLRI11: fundo de papel com pouca liquidez e algumas restrições. Ao contrário de outros fundos de papel, teve uma forte queda nas cotações nos últimos meses (-2% só em fevereiro). Reflexo do baixo DY. Mas isso deve mudar. Os proventos para o mês de março já foram anunciados, com uma alta de 35% no valor. Resultado: o DY disparou e chegou a 1,115% ao mês. Isso justifica sua indicação.

FEXC11B: Apesar da alta nas cotações em fevereiro, continua com um excelente DY. A elevação da inflação e da SELIC continuarão beneficiando este fundo. Continua na carteira.

FII's: Resultados das indicações do blog para o mês de fevereiro de 2015

O mês de fevereiro foi fraco para os FIIs. Como prevíamos no início de fevereiro, os FIIs de papel tiveram um melhor desempenho. A queda na atividade começa a trazer preocupações com o possível aumento da vacância dos imóveis, o que afeta principalmente os fundos de tijolo. Por outro lado, a alta da inflação pode favorecer os fundos de papel. Os dois fundos de papel indicados pelo blog tiveram excelentes resultados. A valorização total foi de 1,03%, contra uma queda de -0,22% do IFIX. Mesmo desconsiderando os proventos pagos pelos FIIs, houve valorização positiva de +,02%. Mais uma vez, as indicações do blog foram superiores ao desempenho da média dos FIIs medido pelo IFIX. Só nos primeiros dois meses de 2015, as indicações do blog já acumulam uma valorização de 4,67%, contra 2,47% do IFIX. Os resultados de fevereiro:

FEXC11B: + 2,87%
A indicação deste fundo foi feita antes do anúncio dos proventos de fevereiro, que tiveram uma leve queda, mantendo esse fundo de papel com um alto DY.

VRTA11: +2,00%

AEFI11: +0,15%

XPCM11: - 0,07%
Injusto! Petrobras pesa.



domingo, 1 de fevereiro de 2015

FII: Indicações para fevereiro de 2015

Alta de juros e inflação elevada pode favorecer fundos de papel. Por outro lado, fundos de tijolo podem sofrer nos próximos meses. Nas recomendações, sai RGNO11 (a dificuldade em locar o único imóvel vago preocupa, visto que os contratos de outros imóveis devem vencer neste ano) e NSLU11 (uma alta superior a 6% um mês recomenda a realização de lucros).

AEFI11: fundo de tijolo, com baixo risco. Teve reajuste nos proventos, elevando seu DY.

FEXC11B: ainda não saiu o valor dos proventos para fevereiro. Pode não ser tão boa quanto de janeiro, mas deve continuar com um DY mais elevado que similares.

VRTA11: fundo de papel, com risco moderado e DY idem. Pode ser favorecido pela atual conjuntura.

XPCM11: deve pagar R$ 0,79 ao mês durante o primeiro semestre de 2015. O risco é baixo, apesar da boataria e histeria que envolve esse fundo.

Resultado das indicações de janeiro de 2015

As indicações do blog renderam em janeiro 3,57%, considerando os proventos. Sem os proventos, levando em conta apenas o valor de face, a valorização foi de 2,48%. O IFIX, que serve de comparação, rendeu 2,69%. O resultado positivo das indicações foi favorecido pela incrível valorização de NSLU11, que foi de 7,1% em janeiro, provando que no final de dezembro o preço estava errado. Os demais fundos indicados se valorizaram na média do mercado.

NSLU11B: 7,1%

FEXC11B: 2,5%

RNGO11: 2,4%

XPCM11: 2,3%

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

FII: indicações para o mês de janeiro/2015

A perspectiva de alta da inflação e dos juros deve beneficiar os fundos de papéis neste inicio de ano. Por esse motivo estamos incluindo FEXC11B em nossa lista. NSLU11B retorna. Saem FAED11B e EDGA11B, o primeiro pela forte alta de dezembro e o segundo em função da inadimplência elevada.

RNGO11: existem diversos contratos a vencer no segundo semestre deste ano. Todavia, a precificação parece exagerada. Mesmo com a ocorrência de eventuais vacâncias, o fundo manteria um DY razoável. Até o fim deste semestre a previsão é de continuar dando um DY em torno de 1% ao mês, algo que poucos fundos conseguem.

XPCM11: foi o patinho feio de dezembro. Muito prejudicado pelos escândalos da Petrobras. A elevação dos riscos afeta o valor da cota e cria uma oportunidade de compra. É mais um fundo que oferece hoje mais de 1% de DY.

FEXC11B: taxas de juros e inflação podem beneficiar esse fundo, composto de CRIs. Não será surpresa se ultrapassar a caso dos 1% de DY.

NSLU11B: velho conhecido, uma escolha mais defensiva num fundo que oferece 0,93% rendimento mensal.Setor pouco afetado pela crise econômica.

FII: Resultados das indicações do mês de dezembro

O mês de dezembro/2014 foi péssimo para os FIIs. O índice IFIX fechou o mês com um desempenho pífio: -1,84%. Como era já esperado, pesou a alta dos juros e a desaceleração da economia. Nossas indicações, "milagrosamente", conseguiram fechar o mês com um desempenho positivo, ainda que muito modesto: +0,2%. Destaque para FAED11B, que acumulou uma alta de 5,7%, favorecida pelo anunciou de um revisional, com pagamento retroativo. Já XPCM11 teve o pior desempenho, prejudicado pelas especulações envolvendo a Petrobras: -3,8%. Com esse último resultado, fechamos o ano com nossas indicações, mais uma vez, tendo um desempenho superior ao IFIX.

XPCM11: -3,8%
EDGA11B: 0,0%
FAED11B: 5,7%
RNGO11: -1,2%