segunda-feira, 1 de junho de 2015

FII: indicações para o mês de junho

Os efeitos negativos provocados pelas mudanças ocorridas no ano passado no calculo do IR pago pelos fundos, e consequentes retenções, e na fórmula de calculo dos proventos parecem finalmente superados. O resultado foi uma euforia que permitiu a recuperação de diversos fundos. Junho deve ser um mês calmo, sem muitas novidades. Nossa carteira sugerida terá uma única mudança, a troca de EDGA11B por FAED11B.

FAED11B: Este fundo anunciou para esse mês o pagamento de rendimentos retroativos, uma bolada, mais isso não é o motivo de sua indicação. Passado o período da subscrição, esperamos que o fundo volta a sua trajetória altista.

MXRF11: mesmo com a alta do último mês, seu DY continua nas alturas. Vai se beneficiar com a recuperação de diversos fundos que estão na sua carteira;

FEXC11B: mesmo que haja queda no valor dos proventos, vai continuar com um altíssimo DY;

XPGA11: finalmente começou a corrigir algumas distorções nas cotações. Com muito espaço para subir.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu estava planejando comprar AEFI11 este mês, mas a gestora divulgou um fato relevante em maio anunciando uma substituição de imóveis por opção da Kroton, que incorporou as ações da Anhanguera.

Acho melhor, então, esperar e comprar outra este mês!

CEZ disse...

Eu tinha AEFI11, na verdade foi um dos primeiros papéis que comprei qdo entrei no mercado, mas vendi todos. infelizmente, essas mudanças e as informações de que os imóveis atuais provavelmente serão substituídos me fizeram decidir desta maneira.
Fora que com DYs melhores em outros papeis esta decisão nem foi tão difícil.
Abraço

Paulo Vieira disse...

Não existe grandes riscos para o AEFI11. Por sorte, as obras não tinham começado, então, o prejuízo do fundo com o cancelamento é pequeno. Seria grande se tivéssemos no segundo semestre com muito capital do fundo investido em algo que dificilmente seria aproveitado. AEFI11 já foi estrela, hoje está numa posição mediana. O que me desagrada nele é a fórmula de reajuste dos proventos, que na prática é um RMG de longo prazo. Não que exista algum risco de deixar de pagar o RMG, mas os reajustes no longo prazo podem ser inferiores a de outros fundos de tijolo, principalmente se houver uma recuperação econômica nos próximos 10 anos.